sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Música pra beber!

Sexta feira, agora sim a semana ja começou. Depois de ralar o dia todo pensando naquela cerveja gelada.
Beba, mas beba muito ouvindo isso.
Muito boa banda e musica pra começar a noite e dá aquele up na energia.
Boa sexta feira e fodam-se!

“Por vezes, quando reflito na quantidade de cerveja que bebo, fico envergonhado. Mas depois, olho para o copo e penso em todos aqueles trabalhadores da cervejeira e nos seus sonhos e desejos. Se eu não bebesse esta cerveja, poderiam ficar sem trabalho e com os seus sonhos destruídos. Portanto penso: é melhor beber esta cerveja e deixar que os sonhos deles se concretizem, do que ser egoísta e pensar só no meu fígado.”
Babe Ruth

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Música pra beber!



Segunda feira: Você chega levemente cansado do trampo, ainda pensando naquela mulher do fim de semana ou na mesma de sempre. Sente sozinho ou com um amigo e beba ouvindo este som. Eric Clapton é foda!

Ps: O Blog não está sendo tão atualizado porque o William mudou-se e está sem pc. Por enquanto vou postando algumas coisas individuais.
Boa semana e bebam!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Música pra beber e beber.

Depois de varias cervejas, tu ve aquele cara que ficava tentando comer sua garota. Ouça isso e sinta-se pronto pra quebrar o que ele chama de boca.


E depois, quando estiver solitário atirado no sofá apenas com aquele gosto ruim de vômito e torcendo pra que Deus te mande uma anja nua para lhe dar um banho.. ouça isso:

Fuck You, I Am Johnny Cash!

Alcool


Sempre que bebo sou questionado com a mesma pergunta: "Por quê?". Eu poderia fazer inúmeras demagogias, dizer isso e aquilo, mas na verdade eu bebo pra esquecer. Sei que muitos dizem e sempre dirão que é sinal de fraqueza, que é uma forma de não enfrentar as coisas.. que seja; mas se tu pudesse esquecer teus problemas, parar de pensar, esquecer aquela filha da puta que te largou prometendo amor eterno e que em menos de um mês já estava namorando outro, tu não faria?
Eu bebo, bebo por tudo isso, pra esquecer, pra não pensar que terei de acordar no outro dia e enfrentar tudo de novo, pra não pensar que eu não tenho nada que quero, apenas derrotas e uma merda de vida que INSISTE EM NAO ACABAR. Não dou a mínima pro que pensam, para conselhos.. pra nada. Todo dia que eu acordo e não tenho meu fiel amigo álcool( esse eu sei que jamais será hipócrita ou me trairia) eu tenho de viver, e isso é algo tão frustrante e difícil quanto quebrar aquela preciosa garrafa de NATU NOBILIS gelada em uma esquina (Sim, essa tragédia já aconteceu comigo).
Então, pequenos seres mortais e mentirosos, bebam.. bebam pra esquecer, bebam simplesmente pra não pensar em nada, bebam pra rir, bebam pra morrer..apenas bebam, porque esse amigo nunca vai te deixar, nunca vai ter abandonar ou te dizer qualquer coisa, apenas estará ali te apoiando.
Como eu sempre digo: "Bebo pra esquecer, só não esqueço de beber"

Ao gole de uma Long Neck Brahma Extra e Elvis Presley – Suspicious
William S.

PS: Antes que qualquer merdinha reclame do meu texto pobre eu tenho consciência disso, ok? Quando eu tiver mais paciência e bêbado eu faço algo melhor e mais sensato.
PS: SOU FODA!


ÁLCOOL!
Nosso primeiro tema, lógico que seria isso.
Eu não vou falar um monte de bobeiras sobre bebidas, prefiro contar um fato, uma merda de fato que mesmo trágico é cômico.
Bom, eu tinha 12 anos. Estava iniciando minha vida adolescente de proezas e loucuras.
Numa noite qualquer de sexta, sentados na praça da cidade onde cresci, em São Vicente, estávamos Eu, Caio, Alex e alguns outros dos quais não me recordo facilmente. Falávamos sobre ir a um córrego para nadar e beber, faríamos uma farofa, algo pra comer e iríamos no domingo.
Ótimo, assim ficou combinado. Levantei cedo no sábado, estava sem grana, então consegui vender uns cadernos que acabara de ganhar.
Com dinheiro em mãos procurei por Caio em sua casa. Estava dormindo, o acordei e falei sobre o combinado, ele demonstrou não estar muito afim, mas disse pra eu procurar por Alex.
-Se ele for, eu irei.
A casa de Alex eram duas casas ao lado da casa do Caio. Corri lá e o acordei também. Ele disse que iria.
Então saímos os três. Só eu estava com dinheiro, fomos a uma venda, compramos 1 litro de vinho e 1 de pinga e fomos pro córrego.
Chegando lá começamos a nadar, brincando e começamos a beber.
Primeiro um copo de pinga, depois vinho. E assim fizemos algumas vezes.
Lembro que eu fui o primeiro a ficar bêbado. Começaram a me zoar, coisas normais. Logo depois foi o Caio.
Eu já estava bem ruim quando chegaram algumas meninas. Eu estava apagado e acordei pra ir zoar juntos dela, eu gritava e pulava na água, sempre boiava feito uma merda na água. Estava louco, mas estávamos à beira de água e nada daquilo poderia dar certo.
Foi quando comecei a piorar, vômitos sem parar, o desespero dos caras, as meninas procurando uma forma de me tirar dali. Mas o acesso era difícil, estrada ruim, área de fazendas.
Nessa hora eu já não via mais nada, só tinha flashes de imagens. Tudo estava preto e a sensação de morte era muito presente. Foi quando num ato desesperado jogaram uma garrafa de água na minha cara. A água entrou pelo nariz e boca. Não havia me afogado bêbado num córrego, mas conseguiram me afogar com uma pet de água.
Eu os perdôo por isso.
Foi ai que começaram a ficar desesperados mesmo. Nesse momento eu já estava em coma. Começaram a me bater, me arrastar, me carregar. Todas tentativas de me acordar, invalidas, diga-se de passagem.
Nessa hora, pra minha sorte, passaram alguns trabalhadores das fazendas, viram a situação e foram até o orelhão mais próximo e ligaram pra minha família.
Meu pai e meu primo entraram no carro desesperados e me acharam à beira da morte.
Eu não lembro, mas dizem que vomitei todo o carro, que cheguei ao nível de convulsão.
Levaram-me a farmácia de um conhecido político do município, a mulher dele foi quem me atendeu.
Meu pai me fala que ela disse que por meia hora a mais eu estaria morto.
Mas ela fez todo procedimento, fiquei por lá algum tempo. Fiquei estável e me mandaram pra casa, ainda desacordado.
26 horas desacordado, foi o tempo que fiquei.
Na cidade só se falava disto. Caio e Alex eram o desespero em pessoas.
Pra piorar, meu pai divulga que morri, inventa uma historia. Tudo pra criar um trauma neles e soltarem que eles estavam comigo e beberam lá.
Mas no domingo que acordei, eu já fui retalhado pelo meu pai. Impôs-me um castigo de 1 ano. Por 1 ano eu tive que me apresentar todo dia as 18:00 horas e depois as 22:00, ai não podia sair mais.
Foi horrível, mas eu mereci.
Mas naquele domingo eu não saí de casa e a historia da minha morte circulava. Vários amigos estavam abalados com tudo aquilo e tristes.
Mas na segunda eu fui à aula, e quando apareci e o pessoal me viu foi festa. Caio e Alex choravam por me ver.
Eu fiquei feliz até, sabia que por alguns eu era querido.
Mas essa só foi a primeira vez que bebi, iniciei ali uma carreira de 11 anos.
Hoje eu não gosto de vinho, porque não tenho grana pra comprar um que preste. Mas a cachaça, essa nunca me largou.
Moral da historia: Beba e foda-se o resto. De qualquer forma o máximo que pode acontecer é morrer e seus amigos beberem por saudades suas.

Essa historia é realmente verídica, os nomes e os personagens são reais.
Ainda somos amigos hoje e bebemos bastante. Ninguém supera o Caio. Alex vive com um paieiro no canto da boca e copo na mão.
Eu estou louco sempre, sempre bebendo e curtindo festas.

O que eu aprendi: Jamais jogue água gelada na cara de um bêbado.

Por: Raphael Fingolo